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Pressão dos servidores da segurança faz governo do RS apresentar emenda para garantir reajustes já aprovados até 2018

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Créditos ABAMF

Após mais de duas horas de reunião com representantes dos servidores da área da segurança pública - AOTBM (Associação dos Oficiais Tenentes da BM, ABAMF, ASSTBM, ABERGS, AMAPERGS, SINDIPERÍCIAS, UGEIRM - o governo Sartori cedeu e comprometeu-se a enviar emenda ao projeto 206/15, enviado ao Legislativo, garantindo o pagamento dos reajustes aprovados em 2014. Desconfiadas, as categorias decidiram manter-se em estado de atenção e não está descartado novo movimento e o início do estado de greve. O encontro aconteceu quando a "Marcha pela Segurança Pública", realizada na tarde de 7 de julho, pelas ruas do centro de Porto Alegre, chegou em frente ao Palácio Piratini. O movimento reuniu cerca de 20 mil servidores da Brigada Militar(BM), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Susepe e IGP.
Uma parte da marcha reunindo BM e Susepe partiu da Praça Brigadeiro Sampaio - no final da Rua dos Andradas -ao lado do QG da BM, enquanto a outra porção do grupo - PC e IGP - iniciou o protesto na frente do Palácio da Polícia. O união dos grupos ocorreu na esquina da Av. Salgado Filho com Av. Borges de Medeiros. Um mar de pessoas tomava conta das ruas do centro com gritos de protesto e, por vezes, contando o Hino Rio-Grandense. Mas o movimento ficou ainda maior na chegada a Praça da Matriz. Professores e servidores do quadro geral do estado esperavam para engrossar o protesto contra as medidas adotadas pelo governo gaúcho.
Todas as partes do RS estiveram representadas na marcha. Diversos ônibus vieram para a capital gaúcha trazendo brigadianos, policiais civis, agentes penitenciários e concursados das forças de segurança, já aprovados em 2014 e esperando nomeação.
Para o presidente da ABAMF o governo fez promessas, mas não deu nenhuma garantia os servidores. " Promessas não irão pagar as contas dos servidores nem colocar comida na mesa das famílias", disse Leonel Lucas. O governo deve apresentar a emenda as entidades nos próximos dias e advogados irão analisar a propostas.
Enquanto isto, os gabinetes dos deputados serão percorridos para que tomem posicionamento em favor dos trabalhadores. Diversos parlamentares levaram apoio ao movimento.
Paulo Rogério N. da Silva - Jornalista ABAMF

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