Empresa não divulgou número de lojas que serão abertas, mas começo das atividades será em Cachoeirinha
Jefferson Klein
A Casas Bahia abrirá, em até 15 dias, uma loja no município de Cachoeirinha, marcando a volta da rede para o Rio Grande do Sul. O encerramento das atividades da marca no mercado gaúcho ocorreu em dezembro de 2009, quando os seis últimos estabelecimentos que possuía no Estado foram fechados (chegou a ter 28, distribuídos por 19 cidades).
A unidade de Cachoeirinha terá uma área de vendas de 1,1 mil metros quadrados, absorveu um investimento de cerca de R$ 3 milhões e contratou 22 funcionários. O presidente da Via Varejo (grupo que administra a Casas Bahia e a Pontofrio), Líbano Barroso, prefere não projetar quantas lojas serão instaladas no Rio Grande do Sul, entretanto adianta que a meta é abrir 210 estabelecimentos de varejo no Brasil dentro de três anos (2014, 2015 e 2016). O custo de cada estrutura gira também em torno de R$ 3 milhões. De janeiro do ano passado até este mês de junho, o grupo começou a operação de 110 estabelecimentos. No Estado, por enquanto, o foco de ampliação é na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Barroso ressalta que não há planos, ainda, de conversões, mas sim de abertura de lojas. “Queremos fortalecer a Pontofrio e oferecer também a Casas Bahia”, reitera. A estratégia será de “uma em uma”, sem a instalação em massa de lojas. O dirigente ressalta que foi feita uma pesquisa cuidadosa quanto à reentrada da Casas Bahia no ambiente gaúcho. Na região, a Via Varejo possui ainda um Centro de Distribuição em Cachoerinha, com aproximadamente 9 mil metros quadrados de área, que será expandido para cerca de 30 mil metros quadrados até o final do ano. O complexo atende a todas as bandeiras do grupo.
Atualmente, a Via Varejo possui 1.043 lojas espalhadas pelo País, sendo que desse total 676 são Casas Bahia e 367 são Pontofrio (26 delas localizadas no Estado). Em 2014, a Via Varejo alcançou uma receita bruta de cerca de R$ 25,8 bilhões. Sobre novas possibilidades, Barroso argumenta que o Rio Grande do Sul, que concentra cerca de 8% do PIB nacional, apresenta um potencial que não está sendo explorado plenamente pelo grupo. Por isso, o dirigente considera normal a volta da Casas Bahia ao Estado.
O executivo detalha que, considerando as duas marcas (Pontofrio e Casas Bahia), o forte dos negócios situa-se em três principais categorias: móveis, linha branca e tecnologia (celular, televisores etc). Dentro desse contexto, a Casas Bahia tem uma atuação no segmento de móveis mais intensa em relação a Pontofrio. “Em um local que tem uma indústria moveleira importante, é natural trazermos para cá a Casas Bahia para buscar esse potencial”, argumenta. Barroso comenta que, no ano passado, a Pontofrio teve um desempenho aquém ao da Casas Bahia. Um dos motivos atribuídos para essa situação é uma menor área disponível para showroom de móveis e diferenças na oferta do crediário.
O dirigente afirma que a última experiência da Casas Bahia no Rio Grande do Sul foi feita dentro de um cenário diferente da empresa (a Via Varejo assumiu a administração da rede em 2012). Atualmente, a Companhia Brasileira de Distribuição (GPA), controlada pelo Grupo Casino, um dos maiores varejistas do mundo, possui uma participação de 43,3% na Via Varejo. “Então, fazemos parte de um ecossistema do Grupo Casino, que tem operações na Europa, Ásia e América Latina, é uma outra realidade”, diz Barroso.
Barroso salienta que hoje, no Brasil, está sendo vivida uma conjuntura desafiadora, que modificou abruptamente o cenário da economia. “Como mudou rapidamente, a volta pode ser rápida, mas não vou me arriscar a fazer uma previsão de quando teremos um reaquecimento.” O presidente da Via Varejo esteve ontem em Porto Alegre palestrando na reunião-almoço Tá na Mesa, promovida pela Federasul.
A Casas Bahia abrirá, em até 15 dias, uma loja no município de Cachoeirinha, marcando a volta da rede para o Rio Grande do Sul. O encerramento das atividades da marca no mercado gaúcho ocorreu em dezembro de 2009, quando os seis últimos estabelecimentos que possuía no Estado foram fechados (chegou a ter 28, distribuídos por 19 cidades).
A unidade de Cachoeirinha terá uma área de vendas de 1,1 mil metros quadrados, absorveu um investimento de cerca de R$ 3 milhões e contratou 22 funcionários. O presidente da Via Varejo (grupo que administra a Casas Bahia e a Pontofrio), Líbano Barroso, prefere não projetar quantas lojas serão instaladas no Rio Grande do Sul, entretanto adianta que a meta é abrir 210 estabelecimentos de varejo no Brasil dentro de três anos (2014, 2015 e 2016). O custo de cada estrutura gira também em torno de R$ 3 milhões. De janeiro do ano passado até este mês de junho, o grupo começou a operação de 110 estabelecimentos. No Estado, por enquanto, o foco de ampliação é na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Barroso ressalta que não há planos, ainda, de conversões, mas sim de abertura de lojas. “Queremos fortalecer a Pontofrio e oferecer também a Casas Bahia”, reitera. A estratégia será de “uma em uma”, sem a instalação em massa de lojas. O dirigente ressalta que foi feita uma pesquisa cuidadosa quanto à reentrada da Casas Bahia no ambiente gaúcho. Na região, a Via Varejo possui ainda um Centro de Distribuição em Cachoerinha, com aproximadamente 9 mil metros quadrados de área, que será expandido para cerca de 30 mil metros quadrados até o final do ano. O complexo atende a todas as bandeiras do grupo.
Atualmente, a Via Varejo possui 1.043 lojas espalhadas pelo País, sendo que desse total 676 são Casas Bahia e 367 são Pontofrio (26 delas localizadas no Estado). Em 2014, a Via Varejo alcançou uma receita bruta de cerca de R$ 25,8 bilhões. Sobre novas possibilidades, Barroso argumenta que o Rio Grande do Sul, que concentra cerca de 8% do PIB nacional, apresenta um potencial que não está sendo explorado plenamente pelo grupo. Por isso, o dirigente considera normal a volta da Casas Bahia ao Estado.
O executivo detalha que, considerando as duas marcas (Pontofrio e Casas Bahia), o forte dos negócios situa-se em três principais categorias: móveis, linha branca e tecnologia (celular, televisores etc). Dentro desse contexto, a Casas Bahia tem uma atuação no segmento de móveis mais intensa em relação a Pontofrio. “Em um local que tem uma indústria moveleira importante, é natural trazermos para cá a Casas Bahia para buscar esse potencial”, argumenta. Barroso comenta que, no ano passado, a Pontofrio teve um desempenho aquém ao da Casas Bahia. Um dos motivos atribuídos para essa situação é uma menor área disponível para showroom de móveis e diferenças na oferta do crediário.
O dirigente afirma que a última experiência da Casas Bahia no Rio Grande do Sul foi feita dentro de um cenário diferente da empresa (a Via Varejo assumiu a administração da rede em 2012). Atualmente, a Companhia Brasileira de Distribuição (GPA), controlada pelo Grupo Casino, um dos maiores varejistas do mundo, possui uma participação de 43,3% na Via Varejo. “Então, fazemos parte de um ecossistema do Grupo Casino, que tem operações na Europa, Ásia e América Latina, é uma outra realidade”, diz Barroso.
Demissões são consideradas naturais dentro das movimentações de postos de trabalho
Sobre a recente demissão de cerca de 3 mil pessoas, realizada pela Via Varejo, o presidente do grupo, Líbano Barroso, recorda que a companhia possui em torno de 65 mil funcionários e registra movimentações (entradas e saídas) de aproximadamente 15 mil pessoas ao ano. Por isso, o executivo diz ser natural esse fenômeno e o que precisa ser feito é administrar a questão de acordo com o que está acontecendo na economia.Barroso salienta que hoje, no Brasil, está sendo vivida uma conjuntura desafiadora, que modificou abruptamente o cenário da economia. “Como mudou rapidamente, a volta pode ser rápida, mas não vou me arriscar a fazer uma previsão de quando teremos um reaquecimento.” O presidente da Via Varejo esteve ontem em Porto Alegre palestrando na reunião-almoço Tá na Mesa, promovida pela Federasul.
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